Quem são os Palestinos?
A região histórica da Palestina foi assim denominada pelos gregos e romanos por causa de um povos que habitavam essa área, os filisteus.
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10/13/20239 min read
Palestinos/Palestinianos
(em árabe) الفلسطينيون / al-FilasṭīniyyūnBandeira da PalestinaCrianças palestinas em JeninPopulação total
Regiões com população significativa
Palestina4.293.313[2] – Cisjordânia (inclusive Jerusalém Oriental)2 649 020[2] – Faixa de Gaza1 644 293[2] Jordânia3 000 000[3][4] Israel1 650 000[5][6] Síria630 000 Chile500 000[7] Líbano402 582 Arábia Saudita280 245 Egito270 245 Estados Unidos255 000[8] Honduras250 000 Emirados Árabes Unidos170 000 México120 000 Catar100 000 Alemanha80 000[9] Kuwait70 000 El Salvador70 000[10] Brasil59 000[11] Iraque57 000[12] Iémen55 000 Canadá50 975[13] Austrália45 000 Líbia44 000 Reino Unido20 000[9] Peru Colômbia12 000 Paquistão10 500 Países Baixos9 000 Suécia7 000[14] Guatemala1 400
LínguasTerritórios Palestinos:
árabe, hebraico, inglês, neo-aramaico e grego
Israel
árabe, hebraico, inglês, neo-aramaico e grego
Diáspora:
Outras variedades do árabe e línguas vernaculares dos países receptoresReligiõesMajoritária: islamismo sunita
Minoritária: cristianismo, islamismo druso, judaísmoGrupos étnicos relacionadosOutros povos do Levante, povos mediterrâneos, canaanitas, povos do mar, povos do Oriente Médio: semitas: asquenazes, sefardim, mizrahim, samaritanos, árabes, assírios[15][16]
Palestinos (português brasileiro) ou palestinianos (português europeu) (em árabe: الشعب الفلسطيني, ash-sha`b al-filasTīni), também chamados de árabes palestinos/palestinianos (em árabe: الفلسطينيون, al-filasTīnīyyūn; em árabe: العرب الفلسطينيون, al-`Arab al-filasTīnīyyūn), são os integrantes de um povo mediterrâneo nativo do Levante, com origens familiares na Palestina, ou seja, descendem das populações que habitam essa região há milênios.
Seu idioma é o árabe, possuindo um dialeto local, e a religião predominante é o islamismo sunita, mas existe uma importante minoria cristã. Boa parte dos palestinos que são cidadãos árabes de Israel são bilíngues, também falando o hebraico.
Etimologia
A região histórica da Palestina foi assim denominada pelos gregos e romanos por causa de um povos que habitavam essa área, os filisteus.
O primeiro uso mais abrangente do termo "palestino" como um endônimo, para se referir ao conceito nacionalista de um povo palestino, se deu antes do início da Primeira Guerra Mundial, quando a região ainda era dominada pelo Império Otomano,[17] e a primeira manifestação pública exigindo a independência nacional foi manifestada pelo Congresso Sírio-Palestino, em 21 de setembro de 1921.[18] Após a criação do Estado de Israel (1948), o êxodo de 1948 (apelidado pelos palestinos de Nakba, que significa "tragédia" em árabe) e, mais ainda, o êxodo após a Guerra dos Seis Dias (1967), o termo passou a significar não apenas um local de origem, mas também o sentido de um passado e um futuro compartilhados, na forma de um Estado Palestino.[17]
Origem
Arnaiz-Villena et. al. (2001) afirmam que "a comparação com outras populações mediterrâneas usando dendrogramas de junção de vizinhos e análises de correspondência revelam que os palestinos são geneticamente muito próximos dos judeus e de outras populações do Oriente Médio, incluindo turcos, libaneses, egípcios, armênios e iranianos. Dados arqueológicos e genéticos apoiam que judeus e palestinos vieram dos antigos cananeus, que se misturaram extensivamente com egípcios, mesopotâmicos e povos da Anatólia nos tempos antigos. Assim, a rivalidade palestino-judaica é baseada em diferenças culturais e religiosas, mas não em diferenças genéticas".[19]
Com a conquista muçulmana da Síria pelo Califado Rashidun, as populações que habitavam as regiões históricas da Palestina e da Síria foram arabizadas e, em grande parte, adotaram o Islã como religião.
Situação recente e atual
Na região que inclui Israel, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, em 2004, os palestinos constituíam 49% de todos os habitantes,[20] alguns dos quais são classificados como deslocados internos, isto é, dentro da Palestina histórica. O restante constituiu a diáspora palestina, sendo mais da metade é formada por refugiados apátridas, isto é, desprovidos de cidadania em qualquer país.[21] Destes palestinos exilados, cerca de 1,9 milhão vivem na vizinha Jordânia,[22] 1,5 milhão vivem entre a Síria e o Líbano, 250 mil na Arábia Saudita, enquanto os 500 mil que vivem no Chile formam a maior concentração de palestinos fora do mundo árabe.
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP), fundada por Yasser Arafat em 1964, representa o povo palestino perante a comunidade internacional.[23] A Autoridade Nacional Palestina, criada oficialmente como resultado dos Acordos de Oslo, é o organismo administrativo interino responsável, nominalmente, pelo governo dos territórios palestinos.
Referências
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Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Palestinian people».
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